Ajudando | 03/02/2020
O que a ordem do nascimento pode explicar sobre a personalidade de cada irmão
Vivem na mesma casa, com a mesma família. Brincam juntos. Brigam e fazem as pazes. Como os irmãos podem ser tão parecidos e tão diferentes ao mesmo tempo? No texto de hoje, vamos descobrir se a ordem do nascimento pode interferir na personalidade dos pequenos. Boa leitura!
Irmãos: os primeiros amigos
Beijos, lágrimas, gargalhadas, brigas e muito amor! Assim é a relação dos irmãos que convivem e crescem juntos. Estudos já comprovaram que ter um companheiro na infância é essencial para que as crianças se tornem menos conflituosas e mais bondosas, aprendendo desde cedo a importância de compartilhar e viver em grupo.
Porém, o que todos os pais já devem ter percebido, é que mesmo sendo criados da mesma forma, cada pequeno se desenvolve de uma maneira. E a ordem do nascimento pode estar ligada à personalidade de cada um.
Os primogênitos
As crianças que nascem primeiro têm a vantagem de aproveitar o colinho dos pais por um tempo maior. Os primogênitos chegam sem precisar disputar atenção com mais ninguém e, por isso, costumam receber mais estímulos — o que gerou a teoria de que os filhos mais velhos são mais inteligentes.
Sendo isso verdade ou não, o fato é que o primogênito também acaba se tornando uma espécie de líder: os mais velhos são os primeiros a vivenciar determinadas experiências, como ir sozinho para a escola ou dormir na casa de um amiguinho.
Porém, os pais devem tomar cuidado com a cobrança excessiva. Quando o segundo ou terceiro filho nasce, a família passa a cuidar dos mais novos — é natural, podendo fazer com que o primogênito torne-se responsável por mais do que deveria.
Os filhos do meio
Os brasileiros estão tendo cada vez menos filhos, então, o número de irmãos do meio está diminuindo — a taxa de nascença hoje está em torno de 1,7 filho por família, ou seja, o mais comum é que os casais tenham apenas um ou dois pequenos em casa.
Quem passou dessa média já pode ter percebido que a criança que nasce no meio tende a ser boa negociadora, afinal, precisa disputar atenção com o primogênito, que está enfrentando situações novas para os pais, e com o caçula, que necessita de mais cuidados.
Os caçulinhas
Só a palavra “caçula” já nos remete a algo divertido, não é mesmo? E é assim que os filhos mais novos costumam ser criados. Esses parecem nascer sabendo que precisam dividir a atenção dos pais, tornando-se criativos, animados e extrovertidos.
Sem contar que quem nasce por último não precisa encarar todas as crises que os irmãos mais velhos enfrentaram: os pais já sabem como lidar com cada situação e acabam dando mais liberdade para o caçula.
Os pequenos que nascem depois também podem apresentar um desenvolvimento mais acelerado, afinal, há outra criança em quem se inspirar. Os caçulas costumam participar, por exemplo, de brincadeiras que não são exatamente para a sua idade.
Os filhos únicos
Por fim, não podemos deixar de falar sobre os pequenos que crescem sem irmãos. Os filhos únicos costumam apresentar um maior desenvolvimento criativo, podendo resolver problemas com imaginação e flexibilidade.
Isso pode ser resultado da convivência com adultos, então, uma boa dica para quem tem apenas um filho é permitir que esse tenha contato com crianças, seja na escolinha ou na família, para que outras habilidades sociais possam ser fortalecidas.
E você, como lida com as diferenças de idade e personalidade entre seus pequenos?
Fonte: Revista Crescer
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